Durante o feriado prolongado de Carnaval, o médico ortopedista e traumatologista Antônio Carlos de Castro (64), que fazia parte da reserva da Polícia Militar (PM), foi morto a tiros durante um assalto, em Goiânia.
De acordo com a PM, a vítima foi abordada por três indivíduos em um carro e foi assassinada após receber voz de assalto.
A corporação não divulgou se os criminosos conseguiram levar algum bem do médico.
A sogra do médico, Cremilda Rosset, relembrou com carinho do genro.
"Uma pessoa caridosa, ajudava as pessoas, quem não tinha dinheiro. Ele não tinha rixa com ninguém. Uma pessoa boa de coração que foi", disse, emocionada.
Conforme informações divulgadas pelo assessor de comunicação da PM, o tenente-coronel Marcelo Granja, o médico fazia parte da reserva remunerada da PM e foi abordado pelo trio em um Ford Fusion, quando foi baleado.
A corporação divulgou nota manifestando "tristeza e muito pesar" pelo crime.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) confirmou a morte do profissional, se solidarizou com amigos e familiares e cobrou agilidade nas investigações.
“O Cremego se solidariza com a família, amigos e toda a classe médica e repudia tamanha violência, cobrando a imediata apuração do caso e punição dos responsáveis. É necessário que as autoridades competentes ajam com rigor para proteger a sociedade e evitar que dramas como esse se repitam”, diz a nota.
A reportagem entrou em contato às 9h30 desta terça-feira (13) com a assessoria de comunicação da Polícia Civil e aguarda um posicionamento sobre o caso.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)